Nossas Equipes de Trabalho
Coordenação Técnica
A Coordenação Técnica desempenha um papel fundamental na condução de um projeto de educação ambiental associado ao licenciamento de petróleo e gás. Ela é responsável por garantir que todas as atividades se alinhem aos objetivos estabelecidos no Plano de Trabalho, mantendo a integridade e eficácia do projeto. Assim, a Coordenação Técnica serve como o alicerce que mantém o projeto coeso, relevante e eficaz, assegurando que as ações planejadas sejam executadas dentro dos parâmetros estabelecidos.
Promover o Planejamento e a Estratégia do PEA por meio da definição de objetivos claros que garantam que as atividades estejam em consonância com os princípios do licenciamento ambiental federal de petróleo e gás;
Promover a Integração Interdisciplinar, trabalhando em estreita colaboração com especialistas de diferentes áreas – de biólogos a comunicadores – garantindo uma abordagem holística ao ensino e aprendizado promovidos pelo PEA;
Promover o Monitoramento e a Avaliação das ações do PEA de modo a acompanhar o progresso das atividades, avaliando sua eficácia e fazendo ajustes conforme necessário para alcançar os melhores resultados;
Promover a aproximação com os Stakeholders, estabelecendo uma comunicação com todas as partes interessadas, incluindo autoridades reguladoras, comunidade local, empresas de petróleo e gás e organizações ambientais, garantindo que todas as perspectivas sejam consideradas na ação a ser desenvolvidas pelo PEA;
Promover a atualização contínua dos objetivos do PEA, garantindo que o conteúdo educativo esteja alinhado aos objetivos de alcançar uma melhor organização social por meio de projeto de geração de trabalho e renda.
Geraldo Timóteo
Coordenação/Núcleo de Editais
Núcleo Pedagógico
Em meio aos desafios contemporâneos da sustentabilidade e preservação ambiental, as comunidades de pesca artesanal são atores-chave, desempenhando um papel vital nas cadeias produtivas e na conservação dos ecossistemas aquáticos. O Núcleo Pedagógico do Projeto de Educação Ambiental surge como um facilitador nesse cenário, direcionando esforços para formar e capacitar a Equipe do projeto e os próprio pescadores artesanais e comunidades relacionadas na prática da pesca responsável e sustentável.
Seus objetivos são:
Integração de Práticas Educacionais buscando orientar as comunidades pesqueiras na assimilação de conhecimentos que reforçam os processos de auto organização e ação dos Sujeitos da Ação Educativa;
Desenvolvimento Comunitário por meio da formação continuada em que o Núcleo visa fortalecer as habilidades e competências da comunidade pesqueira, adaptando-se às mudanças ambientais e econômicas;
Desenvolvimento de recursos e treinamentos em que são oferecidos materiais didáticos pedagógicos específicos com vistas a capacitação de pescadores e líderes comunitários para atuarem de forma coletiva em nome dos interesses da classe pesqueira;
Realiza a Supervisão e busca promover iniciativas educativas que são continuamente monitoradas e avaliadas, visando à excelência e à modernização das práticas educativas ministradas pelo PEA;
Mantém o Foco na Cultura e na Tradição, respeitando e valorizando as tradições pesqueiras, enfatizando uma educação que é culturalmente relevante e adaptada às necessidades das comunidades;
Busca manter o princípio da melhoria contínua, acompanhando os indicadores de desempenho e dando e recebendo feedback das comunidades;
Paulo André Barreto Rangel Ribeiro
Núcleo Pedagógico
Denise Costa
Núcleo Pedagógico/Núcleo de Editais
Núcleo Administrativo
O Núcleo Administrativo desempenha funções essenciais no projeto, garantindo que os objetivos sejam alcançados de forma organizada e eficaz. Em um projeto de Educação Ambiental vinculado ao licenciamento de petróleo e gás, as responsabilidades desse núcleo são aumentadas devido às especificidades e sensibilidades associadas tanto aos requisitos da indústria petrolífera quanto à comunidade atendida, tendo em vista responder às demandas do Órgão Ambiental. Aqui estão algumas das ações desenvolvidas pelo Núcleo Administrativo.
Atividades e Ações
Acompanhamento das Reuniões em que ocorrem as definições de metas e objetivos para o programa de educação ambiental;
Acompanhamento da execução orçamentária;
Contratação e Gerenciamento de Pessoal;
Contratação de especialistas, instrutores, facilitadores e outros profissionais necessários à execução do PEA;
Execução da Logística dos eventos, workshops e seminários;
Realizar as solicitações em tempo hábil dos recursos necessários para a execução das atividades, como materiais didáticos, equipamentos, espaços para realização de eventos, entre outros;
Acompanhamento das demandas de materiais de comunicação, como folhetos, vídeos e plataformas digitais;
Preparação e apresentação regular de relatórios de medição do projeto;
Manutenção de registros detalhados de todas as atividades, participação dos stakeholders, impactos alcançados e desafios enfrentados;
Para o projeto é essencial que o Núcleo Administrativo opere com transparência, integridade e eficiência, dado os compromissos assumidos pela educação ambiental nas comunidades atendidas pelo PEA Pescarte.
Iandra Araújo da Silva
Núcleo Administrativo
Patricia Brandão Pupe
Núcleo Administrativo
Rian Hamden de Oliveira
Núcleo Administrativo
José Horácio Timóteo
Núcleo Administrativo/Núcleo de Editais
Rafael Alves Bastos
Núcleo Administrativo/Núcleo de Editais
Núcleo Norte
Dada a importância de uma gestão regionalizada para efetivar ações do PEA Pescarte e considerando a abordagem territorial e multidimensional que precisa ser realizada, os Núcleos de Ações Regionais (Núcleo Norte e Núcleo Sul) são responsáveis pela execução de tarefas específicas. Eles atuam de forma coordenada de forma a atenderem as comunidades de pesca em cada município, ao mesmo tempo que promovem a sinergia inter-regional.
Realizar o mapeamento e diagnóstico contínuo das atividades pesqueiras em cada município, identificando as principais demandas, oportunidades e desafios;
Realizar diagnósticos socioeconômicos e ambientais para entender as características e necessidades específicas de cada comunidade de pesca;
Estabelecer canais de comunicação eficientes entre as equipes dos municípios dentro de cada núcleo e entre os dois núcleos;
Realizar reuniões periódicas de coordenação no núcleo e entre os núcleos para garantir que as ações estejam alinhadas e que os recursos estejam sendo utilizados de forma otimizada;
Desenvolver programas de capacitação e treinamento para as equipes municipais, garantindo que estejam capacitadas para implementar as ações do Plano de Trabalho;
Promover intercâmbios entre as equipes dos municípios para compartilhamento de boas práticas e aprendizado mútuo;
Mobilizar e organizar os Sujeitos da Ação Educativa e envolver suas respectivas comunidades nas tomadas de decisões e na implementação das ações decididas pelos núcleos;
Organizar as assembleias previstas no Plano de Trabalho em cada um dos municípios;
Implementar sistemas de monitoramento e avaliação para acompanhar o progresso e a eficácia das ações em cada município;
Realizar avaliações periódicas para adaptar e realinhar as ações conforme necessário, garantindo que os objetivos estabelecidos sejam alcançados;
Identificar e disseminar boas práticas e inovações em gestão pesqueira, tanto dentro dos núcleos como entre eles;
Trabalhar em colaboração com outros setores relevantes, como turismo, comércio e meio ambiente, para garantir que as ações de pesca estejam alinhadas com os objetivos mais amplos de desenvolvimento regional;
Acompanhar as comunidades de pesca em fóruns regionais e nacionais, promovendo seus interesses e assegurando que suas vozes sejam ouvidas nas decisões que afetam o setor;
Garantir que os recursos sejam distribuídos de forma justa e equitativa entre os municípios, de acordo com suas necessidades e prioridades;
Documentar todas as ações por meio de relatórios;
A colaboração, comunicação e coordenação eficazes entre os Núcleos Norte e Sul e os demais Núcleos que formam a estrutura organizativa do PEA Pescarte tem sido um dos elementos essenciais para o sucesso das ações em toda a região. As equipes municipais desempenham um papel vital na implementação das ações no território pesqueiro, garantindo que as ações sejam adaptadas às condições e necessidades locais.
Equipe de Campo - Campos dos Goytacazes
Giovana dos Santos Azeredo Andrade
Equipe de Campo - Campos dos Goytacazes
Deisimara Barreto Peixoto Gomes Morais
Equipe de Campo - Campos dos Goytacazes
Manuela Chagas Manhães
Equipe de Campo - Campos dos Goytacazes
Victor Hugo Oliveira Dias
Equipe de Campo - Campos dos Goytacazes
Wayne Lyana dos Santos Oliveira
Equipe de Campo - Campos dos Goytacazes
Equipe de Campo - Quissamã
Adrya Pessanha de Paula
Equipe de Campo - Quissamã
Rafael Moraes da Silva
Equipe de Campo - Quissamã
Equipe de Campo - São Francisco de Itabapoana
Kissila da Silva Rangel
Equipe de Campo - São Francisco de Itabapoana
Luiz Fernando Lima da Mata Filho
Equipe de Campo - São Francisco de Itabapoana
Maurício Ferreira Costa
Equipe de Campo - São Francisco de Itabapoana
Equipe de Campo - São João da Barra
Antônio Peruzzi Netto
Equipe de Campo - São João da Barra
Jhammirys Fruzoni L. de Souza
Equipe de Campo - São João da Barra
Victor dos Santos Carvalho
Equipe de Campo - São João da Barra
Núcleo Sul
Dada a importância de uma gestão regionalizada para efetivar ações do PEA Pescarte e considerando a abordagem territorial e multidimensional que precisa ser realizada, os Núcleos de Ações Regionais (Núcleo Norte e Núcleo Sul) são responsáveis pela execução de tarefas específicas. Eles atuam de forma coordenada de forma a atenderem as comunidades de pesca em cada município, ao mesmo tempo que promovem a sinergia inter-regional.
Realizar o mapeamento e diagnóstico contínuo das atividades pesqueiras em cada município, identificando as principais demandas, oportunidades e desafios;
Realizar diagnósticos socioeconômicos e ambientais para entender as características e necessidades específicas de cada comunidade de pesca;
Estabelecer canais de comunicação eficientes entre as equipes dos municípios dentro de cada núcleo e entre os dois núcleos;
Realizar reuniões periódicas de coordenação no núcleo e entre os núcleos para garantir que as ações estejam alinhadas e que os recursos estejam sendo utilizados de forma otimizada;
Desenvolver programas de capacitação e treinamento para as equipes municipais, garantindo que estejam capacitadas para implementar as ações do Plano de Trabalho;
Promover intercâmbios entre as equipes dos municípios para compartilhamento de boas práticas e aprendizado mútuo;
Mobilizar e organizar os Sujeitos da Ação Educativa e envolver suas respectivas comunidades nas tomadas de decisões e na implementação das ações decididas pelos núcleos;
Organizar as assembleias previstas no Plano de Trabalho em cada um dos municípios;
Implementar sistemas de monitoramento e avaliação para acompanhar o progresso e a eficácia das ações em cada município;
Realizar avaliações periódicas para adaptar e realinhar as ações conforme necessário, garantindo que os objetivos estabelecidos sejam alcançados;
Identificar e disseminar boas práticas e inovações em gestão pesqueira, tanto dentro dos núcleos como entre eles;
Trabalhar em colaboração com outros setores relevantes, como turismo, comércio e meio ambiente, para garantir que as ações de pesca estejam alinhadas com os objetivos mais amplos de desenvolvimento regional;
Acompanhar as comunidades de pesca em fóruns regionais e nacionais, promovendo seus interesses e assegurando que suas vozes sejam ouvidas nas decisões que afetam o setor;
Garantir que os recursos sejam distribuídos de forma justa e equitativa entre os municípios, de acordo com suas necessidades e prioridades;
Documentar todas as ações por meio de relatórios;
A colaboração, comunicação e coordenação eficazes entre os Núcleos Norte e Sul e os demais Núcleos que formam a estrutura organizativa do PEA Pescarte tem sido um dos elementos essenciais para o sucesso das ações em toda a região. As equipes municipais desempenham um papel vital na implementação das ações no território pesqueiro, garantindo que as ações sejam adaptadas às condições e necessidades locais.
Equipe de Campo - Armação dos Búzios
Marcos Vinicius Cardoso Mello
Equipe Armação dos Búzios
Gerson Rodrigues do Couto
Equipe de Campo - Armação dos Búzios
Patricia Pereira da Silva
Equipe de Campo - Armação dos Búzios
Equipe de Campo - Arraial do Cabo
Ademir Alves Pereira Júnior
Equipe de Campo - Arraial do Cabo
Daniele Cantanhêde Gomes
Equipe de Campo - Arraial do Cabo
Hémile Zanette da Silva
Equipe de Campo - Arraial do Cabo
Lucinere Zanette da Silva
Equipe de Campo - Arraial do Cabo
Marcelo Lopes Viana
Equipe de Campo - Arraial do Cabo
Prisciane Chagas
Equipe de Campo - Arraial do Cabo
Equipe de Campo - Cabo Frio
Angeline da Conceição Lopes
Equipe de Campo - Cabo Frio
Eleazar Oliva Junior
Equipe de Campo - Cabo Frio
Rafaela Machado de Almeida Schuindt
Equipe de Campo - Cabo Frio
Rodrigo da Silva Flauzino
Equipe de Campo - Cabo Frio
Equipe de Campo - Carapebus/Macaé
Ana Carolini Macedo da Silva
Equipe de Campo - Carapebus/Macaé
Brenner Chagas Maximiano
Equipe de Campo - Carapebus/Macaé
Carolayne dos Santos
Equipe de Campo - Carapebus/Macaé
Glayson Vitor Pecanha Rodrigues
Equipe de Campo - Carapebus/Macaé
Valéria Docílio da Silva
Equipe de Campo - Carapebus/Macaé
Equipe de Campo - Rio das Ostras
Elaine Maria de Barros
Equipe de Campo - Rio das Ostras
Maria Clara Monteiro Christh de Souza
Equipe de Campo - Rio das Ostras
Munira de Andrade Ferreira
Equipe de Campo - Rio das Ostras
Núcleo de Pesquisa
Núcleo A - Cultura
Linha de Pesquisa 1
Antropologia Visual aplicada à investigação de memórias, identidades e fazeres artesanais entre Comunidades Pesqueiras interlocutoras do Projeto Ambiental PESCARTE
O objetivo da linha é investigar questões referentes às identidades e expressões culturais das comunidades tradicionais de pesca artesanal. O foco de discussão são as expressões do patrimônio imaterial, produzidas a partir do ponto de vista de seus mestres(as), mediadores culturais e realizadores, a fim de que esses se reconheçam e compreendam suas especificidades e possíveis articulações culturais, estéticas, políticas e econômicas. A pesquisa se articula ao PEA Pescarte, elegendo a Antropologia Visual como campo teórico- metodológico capaz de contribuir com o levantamento de dados científicos qualitativos que se somam aos achados estatísticos que demonstram a existência de um grande acervo cultural a ser identificado, registrado e necessitado de políticas públicas que permitam sua continuidade, sendo os dados dos censos um descritor dos achados pretendidos nesta pesquisa qualitativa.
Lilian Sagio Cezar
Líder da Equipe
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
João Vitor Alves Dias
Graduando, UENF - Campos dos Goytacazes
Wesley Valentim Silva Faria
Graduando, UENF - Campos dos Goytacazes
Julia Pinheiro Laurentino
Graduanda, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 2
Saberes e fazeres tradicionais das comunidades pesqueiras litorâneas da Região dos Lagos a partir do Projeto PESCARTE
Propõe-se realizar um inventário participativo das produções ligadas à cultura pesqueira. Em consonância ao tópico do diagnóstico participativo, (iii) identificar e caracterizar potencialidades socioambientais, a pesquisa parte do princípio de que é a partir da valorização dos sujeitos como produtores de culturas, de valores materiais e imateriais que podemos pensar temas como respeito, autonomia, criação e autocriação. O reconhecimento dos sujeitos como agentes formadores implica no reconhecimento do patrimônio cultural e de suas tradições, dessa forma, a linha de pesquisa auxilia na identificação e caracterizar os sujeitos prioritários da ação educativa e concentra-se nos saberes da gastronomia.
Giovane do Nascimento
Líder da Equipe
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Andreza Muniz Teixeira
Graduanda, IFF - Cabo Frio
Victor Muniz Thomas
Graduando, UFF - Niterói
Mayara Nunes do Nascimento
Graduanda, UNESA - Cabo Frio
Yasmim Sousa de Oliveira
Graduanda, IFF - Cabo Frio
Linha de Pesquisa 3
Trabalho e Organização Produtiva: um estudo sobre a inserção feminina na cadeia produtiva do pescado
Busca investigar a participação feminina na atividade pesqueira artesanal não só como uma alternativa de subsistência, fonte de trabalho e renda para inúmeras famílias em todo o país, mas, também, visa compreender a atuação da mulher neste universo de invisibilização e desvalorização de seu trabalho indagando, justamente, sobre as amarras sociais que geram as questões de invisibilidade, da identidade social, perpassando pelos processos de gênero relacionadas ao trabalho da mulher na pesca artesanal, bem como os fatores históricos que contribuem para essa invisibilização. A pesquisa analisa ainda, as relações de trabalho das pescadoras artesanais em municípios do PEA-Pescarte, comparando, a partir de dados qualitativos e quantitativos, semelhanças e diferenças entre os municípios e considerando os impactos da exploração de petróleo e gás natural.
Shirlena Campos de Souza Amaral
Líder da Equipe
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Fernanda Pacheco da Silva Huguenin
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 6
JUSTIÇA AMBIENTAL: O Problema da Distribuição dos Custos e Benefícios da Exploração do Petróleo para as Comunidades Pesqueiras da Bacia de Campos
Pretende compreender o respeito próprio ou autoestima como um dos bens mais importantes numa justa distribuição dos benefícios alcançados pela produção da riqueza da sociedade atual. A pesquisa tem por objetivos específicos: fortalecer a organização social das comunidades pesqueiras; fortalecer o sentimento de autoestima e a consciência do próprio valor entre os membros das comunidades pesqueiras, evidenciando a originalidade e autenticidade de sua cultura e modo de vida, em colaboração com as linhas 01, 02, 03 e 14.
Eliana Crispim França Luquetti
Líder da Equipe
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Shirlena Campos de Souza Amaral
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 12
Memórias, Devoções e Sobrevivência na vida Pesqueira: histórias, hábitos e trabalho em comunidades do Norte Fluminense
Em parceria com as linhas de pesquisa 1 e 2, busca, com base nos eixos conceituais da memória, das devoções religiosas e do trabalho, entender os meios que permitiriam a retomada destas vivências culturais nas comunidades pesqueiras, permitindo, dessa forma que esses elementos possam ser integrados em uma matriz de aplicação que pretende reforçar os aspectos relacionais que são os elementos centrais de qualquer organização social. Todos esses elementos são considerados como ponto de partida para as análises, no sentido de construir, de maneira mais eficaz, os instrumentos metodológicos, possibilitando o incentivo à retomada de vivências culturais das comunidades pesqueiras Ao registrar e resgatar essas práticas culturais, busca-se inseri-las de forma pedagógica nos processos de ensino-aprendizagem do PEA PESCARTE e buscando fortalecer os laços entre os pescadores.
Leandro Garcia Pinho
Líder da Equipe
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Clarissa Menezes de Souza Poubel
Doutoranda, UENF - Campos dos Goytacazes
Evandro Francisco Marques Vargas
Pós Doutorado, UENF - Campos dos Goytacazes
Eduardo Moreira
Doutorando, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 13
Conflitos Ambientais e Pescadores Artesanais: uma análise comparada entre a zona costeira do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul
A linha tem grande importância para a atualização do diagnóstico participativo, uma vez que propõe a sistematização de conflitos ambientais presentes nos municípios de abrangência do PEA PESCARTE, por meio da metodologia de mapeamento de conflitos e com apoio da equipe de campo do PEA Pescarte. Parte do fato de que os conflitos ambientais são considerados constitutivos da sociedade atual e deflagram o acesso desigual ao ambiente, bem como, aos impactos e riscos ambientais gerados devido a sua apropriação. Eles revelam uma reação, por parte de determinados grupos sociais, quando ameaçada sua forma de vida. Assim, os conflitos ambientais envolvendo pescadores artesanais constituem-se elementos norteadores da ação coletiva e tornam-se relevantes como temas geradores dos processos formativos associados ao PEA PESCARTE, especialmente em relação à degradação ambiental e diminuição da produtividade.
Fernanda Pacheco da Silva Huguenin
Líder da Equipe
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Tatiana Walter
Doutora, FURG - São Lourenço do Sul
Linha de Pesquisa 14
LÍNGUA E IDENTIDADE DE PESCADORES Assumindo a expressão linguística como patrimônio cultural e afirmação ideológica
A língua possuí papel legitimador de identidade de falantes nos contextos social, cultural, político e interativo. Normalmente, os sujeitos não se dão conta da dimensão que assume a sua língua nesses contextos. Quando se trata de grupos ou indivíduos segregados, integrantes de comunidades tradicioanais ou distantes de comunidades urbanas, tendem a desclassificar tanto o seu papel decisório e participativo, quanto sua expressão linguística, por julgá-la incorreta, inferior e marginal. A ação de sujeitos participantes dos processos decisórios começa quando estes se assumem na sua importância de legítimos usuários de uma variante da língua portuguesa em igualdade de condições de prestígio com as demais. Nessa direção, a linha de pesquisa visa, por meio de entrevistas e oficinas, resgatar, criar e desenvolver junto a comunidades de pescadores o orgulho de sua expressão linguística.
Sérgio Arruda de Moura
Líder da Equipe
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Núcleo B - Recursos Hídricos e Alimentares
Linha de Pesquisa 5
Cadeias produtivas do pescado na Bacia de Campos: propostas e alternativas a partir do PEA-Pescarte
O objetivo da linha é investigar questões referentes às identidades e expressões culturais das comunidades tradicionais de pesca artesanal. O foco de discussão são as expressões do patrimônio imaterial, produzidas a partir do ponto de vista de seus mestres(as), mediadores culturais e realizadores, a fim de que esses se reconheçam e compreendam suas especificidades e possíveis articulações culturais, estéticas, políticas e econômicas. A pesquisa se articula ao PEA Pescarte, elegendo a Antropologia Visual como campo teórico- metodológico capaz de contribuir com o levantamento de dados científicos qualitativos que se somam aos achados estatísticos que demonstram a existência de um grande acervo cultural a ser identificado, registrado e necessitado de políticas públicas que permitam sua continuidade, sendo os dados dos censos um descritor dos achados pretendidos nesta pesquisa qualitativa.
Altivo Roberto Andrade de Almeida Cunha
Líder da Equipe
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Mauro Macedo Campos
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Fernanda Gomes de Oliveira
Graduanda, IFF - Guarus
Geraldo Marcio Timóteo
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 10
Insegurança Alimentar e Cadeia de Agregação de Valor na Pesca Artesanal”, vale-se dos dados do Censo Pescarte, de modo específico do inquérito sobre insegurança alimentar
Têm como objetivos o planejamento, a implantação, desenvolvimento e o monitoramento das ações da cadeia produtiva da pesca artesanal na área de abrangência do PEA Pescarte e identificação das condições de inserção dos produtores no mercado, sob o conceito integrador de Segurança Alimentar. A aplicação da Escala Brasileira de Insegurança Alimentar (EBIA)), trata, especificamente aquelas famílias que recebem os piores efeitos dos longos tipos de impactos provocados pela operação das petroleiras. Em consonância ao diagnóstico participativo, busca-se diagnosticar essa realidade e fomentar condições para mobilizar, organizar e capacitar os sujeitos impactados vinculando-os a ações de geração de emprego, renda e preservação socioambiental e identificar os agentes econômicos (distribuição e consumo) e institucionais (governos e instituições governamentais).
Mauro Macedo Campos
Líder da Equipe
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Renato de Souza Maciel Filho
Graduando, UNIFLU - Campos dos Goytacazes
Altivo Roberto Andrade de Almeida Cunha
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Francine Nogueira Lamy Garcia Pinho
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Nilson Carlos Rosa
Graduando, UNIFLU - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 17
Aquicultura e Pesca: linhas de análise para o desenvolvimento econômico pesqueiro na bacia de Campos
O objetivo é o desenvolvimento de sistemas aquícolas sustentáveis que reflitam os saberes tradicionais de ofício dos(as) pescadores(as) artesanais, investigando os processos de produção dos saberes tradicionais e avaliando as essências da flora autóctone e subprodutos agroindustriais como imunoestimulantes em rações para peixes. Realiza-se ensaios de dose-resposta avaliando tratamentos compostos por alimentos funcionais e óleos essenciais, sendo os índice zootécnicos e os parâmetros sanguíneos as variáveis analisadas. A linha de pesquisa realiza a capacitação dos comunitários em aquicultura, por meio de cursos (teóricos e práticos) de nivelamento em ictiologia, limnologia aplicada e aquicultura, onde mostramos diversos sistemas aquícolas em funcionamento e oportunizamos a troca de experiências entre aquicultores e pescadores(as) artesanais.
Manuel Vazquez Vidal Junior
Líder da Equipe
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Arthur Ribeiro Santana
Graduando, UENF - Campos dos Goytacazes
Mário Vinícios Mansano Míler
Graduando, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 21
Desenvolvimento de tecnologia social aplicada a empreendimentos de geração de renda na cadeia produtiva da pesca artesanal
Procura identificar, avaliar, selecionar e co-desenvolver métodos, técnicas e equipamentos adequados às peculiaridades dos projetos de geração de trabalho e renda (PGTR) do Pescarte, conciliando eficiência produtiva, desenvolvimento social e sustentabilidade econômica e ambiental , revisando e aprimorando os fluxogramas de operações dos PGTR; além de identificar as técnicas e equipamentos mais atuais em uso na cadeia produtiva da pesca para o beneficiamento de pescado e em uso na cadeia produtiva da maricultura, auxiliando no desenvolvimento de soluções de infraestrutura para unidades produtivas; e articular aspectos técnicos com os sociais (cocriando processos a partir dos conhecimentos e práticas tradicionais) e os econômicos (para adequação da capacidade produtiva às demandas de mercado apontadas pela equipe de pesquisa). A pesquisa se vale de dados do Censo para balizar análises e na construção de diagnósticos e pareceres técnicos.
Rachel Ferreira Klem de Mattos Morgades
Líder da Equipe
Doutoranda, UENF - Campos dos Goytacazes
Geraldo Marcio Timóteo
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Núcleo C - Sociabilidade e Participação
Linha de Pesquisa 4
Condições habitacionais e apropriação social do espaço entre os pescadores artesanais da Bacia de Campos-RJ
Essa linha busca compreender as condições de moradia dos pescadores artesanais, no que consistem suas características internas, como também as externas, relacionadas ao seu entorno, e assim à disposição de serviços públicos. Esse tema apresenta relevância ao tratar da relação entre habitação e qualidade de vida, reconhecendo, desta forma o direito à cidade e a uma moradia digna, e suas consequências para a vida destas famílias. Analisa-se ainda a expropriação dos territórios tradicionalmente utilizados pela pesca artesanal, atualmente ocupados por outras atividades econômicas tais como o turismo, a pesca industrial e, especialmente, no caso da Bacia de Campos, pela exploração do petróleo e atividades portuárias. Além de entrevistas estruturadas e grupos focais, essa pesquisa utiliza dados do Censo Pescarte, em seu bloco Aspectos de Serviços Públicos (ASP).
Ana Paula Serpa Nogueira de Arruda
Líder da Equipe
Doutora, UCAM - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 9
Metodologias Participativas na Educação Ambiental Pública A Formação continuada no PEA Pescarte
Visa à sistematização, o registro, a análise e os resultados das principais técnicas adotadas e, ou, desenvolvidas nas ações que objetivam o fortalecimento da organização comunitária dos/as pescadores/as artesanais na área de abrangência do PEA Pescarte. Assim, os censos da pesca do PEA Pescarte fornecem dados que nos permitem uma melhor caracterização dos sujeitos da ação educativa, sua realidade de vida e trabalho, bem como as relações que estes mantêm nos diferentes níveis: municipal, regional estadual e nacional. Além disto, pretende-se a disponibilização do conjunto de estratégias metodológicas contextualizadas, sistematizadas, analisadas e validadas junto aos sujeitos da ação educativa de forma a motivar a participação, a promoção e a animação de processos que objetivam fortalecer a organização comunitária; ampliando o repertório de estratégias e o desenvolvimento de novas tecnologias sociais.
Hudson Cassio Gomes de Oliveira
Líder da Equipe
Doutorando, UENF - Campos dos Goytacazes
Geraldo Marcio Timóteo
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 11
Processos Sociais e Novas tendências na Pesca Artesanal do Litoral Fluminense
Complementa a compreensão do complexo sistema de trabalho que opera nessa região, investigando as mudanças suscitadas pela ação educativa do PEA Pescarte (especificamente os Projetos de geração de trabalho e renda-PGTR) nas formas de organização produtiva da comunidade pesqueira artesanal. Sua incidência junto à ação educativa do PEA será por meio da pesquisa-ação; assim, o pesquisador e pescadores(as), de forma crítica, vão pensar a reconfiguração das relações sociais entre os seres humanos e deles com a natureza. Nesta proposta, o Censo PEA Pescarte (1ª Fase e 3ª Fase) destaca- se como fonte de informação para fomentar os debates sobre os processos sociais que os pescadores/as vivenciam. Contribuindo para a atualização de informações para o diagnóstico participativo, o elemento central que orienta a pesquisa é a compreensão de que os processos sociais existentes na sociedade, refletem-se na pesca artesanal.
Marilene Parente Gonçalves
Líder da Equipe
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Geraldo Marcio Timóteo
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Kaio Lucas Ritter Mota
Graduando, UNESA - Campos dos Goytacazes
Kátia Carvalho da Silva Gonçalves
Graduanda, UNESA - Cabo Frio
Linha de Pesquisa 16
Participação e efetividade participativa: a inserção da comunidade pesqueira da Bacia de Campos nos fóruns deliberativos
A organização sociopolítica da classe pesqueira nos espaços de decisão voltados para a governança dos recursos naturais (água e pescado) é analisada, nesta linha de pesquisa, a partir de sua inserção, participação e resultados alcançados nestes espaços. Dentre os espaços de decisão, os Comitês de Bacia Hidrográfica (CBHs) são instituições descentralizadas, participativas e deliberativas de governança das águas que integram a Política Nacional de Recursos Hídricos. Os CBHs trazem elementos de conflito, colaboração e disputa entre múltiplos atores na busca de garantir acesso a todos os interessados e a sustentabilidade do recurso natural. A pesquisa é subsidiada pelos dados dos Censos Pescarte, pelos dados produzidos em parceria com o Núcleo de Autonomia e Incidência Política (NAIPA), por dados qualitativos produzidos por meio de grupos focais e pela análise das normas formais e informais que regulamentam a governança desses recursos naturais.
Maria Eugênia Ferreira Totti
Líder da Equipe
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Miguel Arcanjo Gama Degli Esposti
Graduando, UENF - Campos dos Goytacazes
Natalia Barbosa Ribeiro
Mestrado/Doutorando, UENF - Campos dos Goytacazes
Júlio César Tuller Campista
Graduando, IFF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 19
Juventude e modo de vida no contexto do Projeto PEA Pescarte
A presente pesquisa busca trabalhar com distintas trajetórias de jovens oriundos de famílias de pescadores artesanais em comunidades de atuação do Pescarte. A partir dessas trajetórias, o trabalho objetiva, através dos conceitos de “projeto” e “campo de possibilidades” (Velho: 1981, 1994), conhecer como os próprios jovens percebem a pesca artesanal e o como se relacionam com ela. Trata-se de compreender as perspectivas de futuro dos jovens e como articulam suas ações presentes em termos da realização de seus objetivos, considerando-se o contexto econômico e sociocultural no qual estão inseridos.
Wania Amélia Belchior Mesquita
Líder da Equipe
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Juliana Blasi Cunha
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Renan Assis
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Bárbara Hilda Crespo Prado de Carvalho
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Laís Sílva Tavares Alves
Graduanda, UENF - Campos dos Goytacazes
Leonardo Patrick Souza Silva
Graduando, UFF - Angra dos Reis
Mateus de Lemos Pinto Castro
Graduando, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 20
Conflitos Ambientais e Pescadores Artesanais: uma análise comparada entre a zona costeira do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Sul
A linha tem grande importância para a atualização do diagnóstico participativo, uma vez que propõe a sistematização de conflitos ambientais presentes nos municípios de abrangência do PEA PESCARTE, por meio da metodologia de mapeamento de conflitos e com apoio da equipe de campo do PEA Pescarte. Parte do fato de que os conflitos ambientais são considerados constitutivos da sociedade atual e deflagram o acesso desigual ao ambiente, bem como, aos impactos e riscos ambientais gerados devido a sua apropriação. Eles revelam uma reação, por parte de determinados grupos sociais, quando ameaçada sua forma de vida. Assim, os conflitos ambientais envolvendo pescadores artesanais constituem-se elementos norteadores da ação coletiva e tornam-se relevantes como temas geradores dos processos formativos associados ao PEA PESCARTE, especialmente em relação à degradação ambiental e diminuição da produtividade.
Geraldo Marcio Timóteo
Líder da Equipe
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Altivo Roberto Andrade de Almeida Cunha
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Ana Paula Serpa Nogueira de Arruda
Doutora, UCAM - Campos dos Goytacazes
Diego Carvalhar Belo
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Núcleo D - Censo e Afins
Linha de Pesquisa 7
Análise das redes de lideranças da pesca artesanal em municípios da bacia de Campos dos Goytacazes/RJ. REDES SOCIAIS EM COMUNIDADES DE PESCA ARTESANAL COM ÊNFASE ESPECIAL EM DADOS GEORREFERENCIADOS
Na 1ª fase do Projeto PESCARTE, a linha de pesquisa não era ainda uma subdivisão das pesquisas censitárias. Diante da ausência de dados em rede, foi desenvolvida uma técnica mista que combinava elementos de redes pessoais e completas com a finalidade de reconstruir os vículos que existiam entre lideranças da pesca em três processos: colaboração nas atividades da pesca, gestão perante autoridades públicas e colaboração comunitária. Na 2ª fase, sendo agora uma subdivisão das pesquisas censitárias, a linha pretende entender as dinâmicas de coloboração em rede que tornam coletivamente eficacez às comunidades de pesca tradicional. O dado em rede permitirá identificar quais são os mecanismos sociais específicos que constituem o capital social comunitário, tais como solidariedades, status percebido, formas de coordenação, entre outros.
Silvio Segundo Salej Higgins
Líder da Equipe
Doutor, UFMG - Belo Horizonte
Fernanda Pacheco da Silva Huguenin
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Wellington Santos Souza
Doutor, UEMG - Belo Horizonte
Geraldo Marcio Timóteo
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 8
Análise crítica do censo e produção de indicadores sociais da pesca na Bacia de Campos dos Goytacazes/RJ
Busca-se avaliar o impacto final do PEA Pescarte sobre os pescadores artesanais beneficiados a partir dos Censos do Pescarte combinado a outras bases de dados, tais como o censo e a PNAD, ambas produzidas pelo IBGE, desenvolvendo uma metodologia de monitoramento e avaliação dos efeitos do Projeto PEA-Pescarte sobre as comunidades pesqueiras artesanais da área de abrangência do projeto. Dessa forma, propõe-se o desenvolvimento de um Modelo Hierárquico (ou multinível) para aplicar a uma análise longitudinal, no sentido de identificar os efeitos positivos e negativos do projeto sobre dimensões objetivas. A linha de pesquisa se vale da análise dos dados produzidos no censos Pescarte para construir análises comparativas e desenvolver indicadores que auxiliem na atualização do diagnóstico participativo.
Vitor de Moraes Peixoto
Líder da Equipe
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Bruna Gomes de Oliveira
Graduando, UENF - Campos dos Goytacazes
Geraldo Marcio Timóteo
Doutor, UENF - Campos dos Goytacazes
Linha de Pesquisa 15
Análise Ecossistêmica da Pesca Artesanal do Norte Fluminense
Combina dados biológicos de captura e econômicos da cadeia produtiva da pesca para compreender a atuação desta no ecossistema e analisar como essa influencia a economia da atividade. O modelo gerado será combinado a um modelo socioeconômico, utilizando ferramentas para o delineamento da cadeia produtiva da pesca. A modelagem permitirá simulações das reações do ecossistema frente à sobre pesca e acidentes decorrentes da exploração de petróleo e gás. Com os resultados poderemos analisar a interferência antrópica no ecossistema, e considerar como essa atuaria na cadeia produtiva e seus impactos sociais, neste sentido, todos os dados gerados pelo censo interessam à medida que a modelagem se alimenta de uma gama variada de dados integrando e vendo seus efeitos líquidos, possibilitando a proposição de um ordenamento pesqueiro ecossistêmico, com ênfase na cadeia produtiva.
Marcelo Viana
Líder da Equipe
Doutor, UFRJ - Rio de Janeiro
Linha de Pesquisa 18
Plataforma digital PEA Pescarte
Surge com a missão de facilitar a difusão dos saberes dos(as) pescadores(as), das produções científicas das linhas de pesquisa e do censo, dando publicidade e transparências às atividades do projeto como um todo e dos empreendimentos que serão implantados na terceira fase do projeto. Tem como elemento central que as plataformas digitais podem assumir a conformação de modelos baseados em tecnologia cuja missão é conectar interesses e pessoas, promovendo interações de valor entre os envolvidos e, desta maneira, integrar e mobilizar os sujeitos da ação de maneira que as ações de controle social e informação acessível aos pescadores possam ser alcançadas de maneira a permitir o desenvolvimento e consolidação de uma forte confiança nos processos desenvolvidos no ambiente dos projetos de geração de trabalho e renda.
Annabell del Real Tamariz
Líder da Equipe
Doutora, UENF - Campos dos Goytacazes
Zoey de Souza Pessanha
Graduando, UENF - Campos dos Goytacazes
Núcleo de Direitos e Benefícios
O Núcleo de Direitos e Benefícios (NDB), criado na terceira fase do PEA Pescarte, tem como objetivo atender demandas jurídicas, incluindo a elaboração de pareceres e a organização de documentos para implementação dos PGTRs. Além disso, foca na construção participativa de estatutos e materiais de apoio sobre direitos dos pescadores artesanais. Uma característica marcante do NDB é sua ênfase nas práticas educativas voltadas para as mulheres, buscando fortalecer organizações comunitárias e promover a consciência sobre violências sofridas por elas. O núcleo utiliza a metodologia Freiriana, valorizando a educação como ferramenta de transformação social e seus principais objetivos são:
Suprir Necessidades Jurídicas do PEA Pescarte, atuando em demandas legais emergentes do projeto;
Elaboração de Parecer Jurídico contribuindo para a definição do modelo de doação de área das Prefeituras para as cooperativas;
Levantamento Documental necessário para a implementação dos PGTRs;
Construção Participativa de Estatutos;
Elaboração das atas de fundação das cooperativas;
Desenvolver materiais referentes aos direitos dos pescadores artesanais e fornecer informações para a comunidade pesqueira;
Realizar formações críticas que destaquem a consciência histórica da mulher na sociedade;
Promover a conscientização sobre as várias formas de violência que as mulheres enfrentam, principalmente as naturalizadas no âmbito social, familiar e profissional;
Estimular a compreensão do papel das mulheres na sociedade e reforçar sua participação ativa em organizações comunitárias;
Contribuir para a valorização e aperfeiçoamento das estruturas organizacionais existentes na comunidade;
Utilizar o método educacional proposto por Paulo Freire para promover uma leitura crítica da realidade, visando transformações sociais e benéficas para a comunidade.
Thais Cristina Moreira Moore
Núcleo de Direitos e Benefícios
Karina Ritter Manhães
Núcleo Censo/Núcleo de Direitos e Benefícios/Núcleo de Editais/Núcleo de Informação
Mirian de Freitas da Silva Ramos
Núcleo de Direitos e Benefícios/Núcleo de Editais
Núcleo de Autonomia e Incidência da Pesca Artesanal - NAIPA
No coração do Núcleo de Autonomia e Incidência da Pesca Artesanal - NAIPA - está a firme convicção de que os pescadores artesanais devem ser protagonistas ativos nas discussões que afetam diretamente suas vidas e profissões. Esta iniciativa busca, acima de tudo, garantir que esses profissionais não só tenham voz, mas, também, presença marcante nos cenários, tanto públicos quanto privados, que deliberam sobre a realidade pesqueira.
O Núcleo de Autonomia e Incidência da Pesca Artesanal - NAIPA, mais do que uma plataforma de sustentabilidade, é um veículo para a empoderamento e representatividade dos pescadores artesanais. Ao buscar garantir que esses profissionais estejam integrados às esferas que têm influência sobre a realidade pesqueira, a iniciativa busca não apenas reconhecer, mas também amplificar a importância e a expertise dos que vivem essa realidade diariamente.
Busca priorizar a inclusão dos pescadores em fóruns, debates e espaços de decisão, trabalhando incansavelmente para abrir portas e garantir que suas perspectivas sejam ouvidas e consideradas;
Promover a informação, workshops e treinamentos contínuos para que os pescadores se familiarizem com os principais temas, desafios e oportunidades que impactam o setor pesqueiro.
Priscila Lucas de Oliveira Castro
Naipa
Géssica da Silva dos Santos
Núcleo Censo/Naipa
Núcleo de Informação
O Núcleo de Informação serve como o coração pulsante e centralizador de todos os registros documentais do PEA. Suas funções são amplas e vitais para garantir a transparência, organização e eficácia das operações do programa, realizando a pós-checagem das ações realizadas e sua devida relatoria. Em essência, o Núcleo de Informação é a biblioteca viva do PEA, preservando seu passado, registrando seu presente e, assim, ajudando a moldar seu futuro. Ele assegura que cada pedaço de informação seja tratado com a importância que merece, criando um legado duradouro de conhecimento e realização.
A seguir, descrevemos suas principais responsabilidades:
Recebimento e Catalogação de cada relatório, plano de trabalho, resultado de pesquisa ou qualquer outro documento relevante que chega ou é produzido pelo PEA é imediatamente encaminhado ao Núcleo de Informação. Aqui, estes documentos são meticulosamente catalogados, garantindo fácil acesso e rastreabilidade;
A Construção e manutenção atualizada da “Árvore do IBAMA” é uma das tarefas primordiais deste Núcleo. Esta estrutura documental permite que todo o histórico do PEA seja preservado de forma lógica e hierarquizada, facilitando consultas e revisões futuras;
Promover a Consolidação do Relatório Anual, o Núcleo é responsável por compilar, analisar e consolidar todas as informações em um relatório anual abrangente que é remetido à Petrobras e IBAMA para ciência dos avanços, desafios e realizações do PEA ao longo de cada ano;
Arquivamento de todos os materiais de publicidade relacionados ao PEA;
Garantia de Transparência das informações do PEA, permitindo uma maior centralização de todas as informações e a garantia de seu fácil acesso. Qualquer parte interessada, seja interna ou externa, pode solicitar ao Núcleo de Informação atualizadas sobre qualquer aspecto do PEA.
Letícia Mello Moreira
Núcleo de Informação
Priscila Freitas da Silva
Núcleo de Informação
Karina Ritter Manhães
Núcleo Censo/Núcleo de Direitos e Benefícios/Núcleo de Editais/Núcleo de Informação
Núcleo Criativo
Em um mundo dominado por informações visuais e digitais, o papel de um Núcleo Criativo nunca foi tão crucial, especialmente em projetos de educação ambiental. Este núcleo, com sua paixão pela inovação e habilidade técnica, desempenha funções que vão muito além da simples criação de materiais; eles traduzem a missão do projeto para linguagens compreensíveis e envolventes, atingindo uma variedade de públicos. Em resumo, o Núcleo Criativo é a ponte entre o projeto de educação ambiental e seu público. Eles não apenas comunicam a mensagem, mas garantem que ela ressoe, inspire e eduque. Em sua essência, eles são contadores de histórias, usando ferramentas modernas para narrar uma das histórias mais importantes de nosso tempo: a necessidade de educação e ação ambiental.
Produzir Materiais de Marketing e Publicidade por meio de design gráfico, copywriting e estratégias inovadoras, o Núcleo Criativo desenvolve materiais promocionais que comunicam eficazmente a importância e os objetivos da educação ambiental, sensibilizando e educando o público;
Formatar Documentos e Publicações em busca de tornar os documentos além de visualmente atraentes, também busca garantir que sejam acessíveis e compreensíveis. Seja formatando livros, cartazes ou outros materiais educativos, o Núcleo garante que a informação seja apresentada de forma clara e envolvente;
Produzir Vídeos que buscam ser educativos e inspiradores, servindo como uma primeira introdução ao projeto, garantindo que sejam tanto informativos quanto cativantes;
Fazer a Gestão de Mídias Sociais e Site procurando manter uma presença online atualizada nas plataformas de Facebook, do Instagram e do YouTube. O Núcleo procura assegurar que o projeto permaneça relevante e acessível às comunidades de pesca. Eles não apenas atualizam informações, mas, também, engajam o público por meio de conteúdos interativos e atualizações regulares;
Promover a Integração Multimídia por meio de um post no Instagram, um vídeo no YouTube ou uma publicação no site.
Carol Santos
Núcleo Criativo
Gabriel Grego D’Assunção
Núcleo Criativo
Klisman Leite Moreira
Núcleo Criativo
Lucas Lins Viveiros
Núcleo Criativo
Núcleo Censo
O 2º Censo Pescarte, desenvolvido com o intuito de ser o principal instrumento empírico de análise sobre os pescadores do Brasil, teve seu início em 2022 e concluirá em dezembro de 2023. Este projeto abrange características de censos populacionais e pesquisas seccionais, permitindo uma visão abrangente tanto das estatísticas demográficas quanto das avaliações sobre políticas públicas, acesso a serviços básicos e questões relacionadas a gênero, capital social e associativismo.
Sediado na bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, o censo engloba 10 municípios costeiros da Bacia de Campos, na região Norte e região dos Lagos. Esta região, impactada pelas atividades petrolíferas, possui comunidades de pescadores com variadas características e comportamentos, tornando-se fundamental reconhecer a diversidade dentro do mesmo segmento. Por exemplo, a heterogeneidade no modo de pesca, os diferentes equipamentos e artes de pesca, os padrões de trabalho e os desafios econômicos enfrentados por essas comunidades são fatores intrínsecos à pesquisa. Em resumo, o Censo Pescarte visa fornecer um retrato detalhado e atualizado das comunidades pesqueiras na bacia de Campos, informando tomadores de decisão, acadêmicos, e a própria comunidade sobre dados relevantes pouco investigados em outras pesquisas.
Promover a Caracterização Demográfica da população pesqueira, o que envolve contar e caracterizar a população de pescadores, registrando aspectos como sexo, idade e outros atributos demográficos, para entender a composição e a estrutura dessas comunidades;
Avaliar as Políticas Públicas destinada à essa população, investigando sua eficácia, o acesso e a percepção da qualidade das políticas públicas, identificando áreas de êxito e pontos de melhoria;
Avaliar os Serviços Básicos, determinando grau de acesso que os pescadores têm a serviços fundamentais, como saúde e educação, revelando áreas de êxito e pontos de melhoria;;
Avaliar as questões de Gênero, identificando suas dinâmicas nas comunidades pesqueiras, incluindo os papéis e responsabilidades tradicionais, bem como possíveis desigualdades enfrentadas pelas pescadoras;
Avaliar o capital social e a tendência ao associativismo, procurando compreender o nível de coesão social, a existência de organizações comunitárias e o grau de participação dos pescadores em tais grupos;
Avaliar as dinâmicas comunitárias e sua relação com as práticas Profissionais dos pescadores e pescadoras, identificando as variadas práticas e rotinas de pesca, incluindo os tipos de equipamentos e artes de pesca, horários de trabalho e outros aspectos que caracterizam a atividade pesqueira;
Identificar os desafios econômicos enfrentados pelas comunidades, como a sazonalidade, os custos de produção, o controle de preços pelos intermediários e a pluriatividade de atividades como estratégia de sobrevivência econômica.
Carolina dos Santos Oliveira Viana
Núcleo Censo
Géssica da Silva dos Santos
Núcleo Censo/Naipa
Karina Ritter Manhães
Núcleo Censo/Núcleo de Direitos e Benefícios/Núcleo de Editais/Núcleo de Informação
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